Mudas no Tubete entre 15 a 40 cm
Nome Científico :Mabea fistulifera Mart.
Nome Popular: Canudo de Pito ou Mamoninha do Mato
Espécie : Arvoreta
Recurso Floral : Nectar
Floresce: Verão ao Outono - Não Resistente a Geadas
Pertence a família da Euphorbiacea, fazendo parte da nossa flora nativa brasileira. Possui os nomes vulgares de : Mamoninha-do-Mato, Canudeiro, Café-Bravo, Raiz- de-Tiú, Canudo-de-Cachimbo. É encontrada em Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, é uma árvore de pequeno a médio porte, variando de 4 a 8 m de altura, com tronco de 20-30 cm de diâmetro, indicada para plantio em calçadas (Lorenzi). Suas folhas são simples, glabras, membranáceas de 8 a 12 cm de comprimento (Lorenzi), de cor verde escuro intenso e muito brilhante, dando a impressão de serem lustradas. A espécie é muito rústica, sem exigências a solos de qualidade, produz grande quantidade de sementes, que germinam muito bem no prazo de 20-40 dias, e até em menos tempo é possível presenciar, a germinação das plântulas. A Mabea fistulifera Mart. produz uma exuberante e belíssima produção de néctar e pólen, é muito bonito observar de perto as gotas de néctar, que são produzidas em nectários extra florais, junto ao eixo dos cachos. É possível derramar o néctar nas mãos ou, em um recipiente qualquer e, sentir o seu sabor bem adocicado, muito agradável. Uma interessante característica é que, durante a formação dos frutos (no caso as sementes); os nectários ainda permanecem fornecendo néctar em menor quantidade, durante quase a completa fase de maturação das mesmas, é possível notar a presença das abelhas pousando nas sementes e, sugando o alimento que ainda é fornecido. O período de florescimento aqui em Pedreira-SP é de Março a Julho, se estendendo até a primeira semana de Agosto. A Apis mellifera produz a partir do néctar da Mamoninha-do-Mato Mabea fistulifera Mart., um mel âmbar claro de sabor suave muito agradável. Além das características apícolas especiais dessa árvore, muitos animais se alimentam de seu néctar e sementes também, nos motivando ecologicamente a cultivá-la ainda mais. Nas minhas observações eu tenho presenciado a visitação das seguintes abelhas indígenas sem ferrão: Jataí Tetragonisca angustula, Mirim Plebeia sp., Borá Tetragona clavipes, Mandaguarí Scaptotrigona postica e, a Africanizada Apis mellifera, coletando: pólen e néctar, exceto a Jataí que só observei o seu trabalho, na coleta do pólen.